segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Relaxamento: trabalhar com o que surge


Pergunta: Na reunião anterior foi discutido o tema foco e descanso, e sobre o espaço entre dois pensamentos. Surgiu questionamento acerca da necessidade de descansar nesse espaço, objetivando ampliá-lo progressivamente. Foi sugerido que nossa prática semanal em grupo, e mesmo a pessoal, tivesse esse enfoque. O que você poderia dizer a esse respeito?

Resposta: “Maravilhoso ouvir isso, pelo menos as pessoas estão praticando.
Assim, a chave é o relaxamento. Trabalhar com o que está surgindo, e não apenas com o espaço entre dois pensamentos, mas, verdadeiramente, perceber o surgir, o permanecer e o cessar de cada momento, ver a natureza transitória das coisas.

Seja o que for que surja, ver as condições mudando, mais e mais. Ao mesmo tempo, nós veremos que a natureza subjacente não está mudando. Como o espaço entre dois pensamentos ou dois momentos entre as condições mutáveis não está mudando. Veremos que nesta natureza nós podemos confiar, que ela está sempre lá para nós percebermos.

Portanto, não há necessidade de fixar, basta deixar tudo como está, movimento como movimento, quietude como quietude, e nós veremos que existe sempre quietude no movimento e movimento na quietude. O espaço está sempre lá, mesmo quando há pensamento há espaço, se nós não nos identificamos com os pensamentos, nós poderemos apenas descansar na natureza espaçosa do nosso próprio ser. Está claro?”
(mensagem de Ani Zamba, outubro de 2010)

Texto original (em inglês):



wonderful to hear this at least people are practicing. so the key is relaxation working with whatever is arising not just the space between two thoughts but actually seeing the arising the abiding and the cessation of each moment see the transitory nature of things whatever things are arising see the changing conditions more and more. at the same time we will see that the underlying nature is not changing. Like the space between two thoughts or two moments between changing conditions is not changing. We will see that this nature we can depend on its always there for us to see. So no need to fixate, just leave everything as it is leave movement as movement and still ness as still ness and we will see that there is always movement in still ness and stillness in movement. The space is always there even when there is thought there is space if we do not identify with the thoughts we can just rest in the spacious nature of our own being. Is that clear?

Um comentário:

  1. Esta foto está linda. É tua? Maravilhosa. Sabe uma que fica legal? Aquela que vc fotografou apenas os pés e pegadas de AZ.

    ResponderExcluir