sexta-feira, 3 de julho de 2015

Os Três Métodos Supremos


Quaisquer práticas que fizermos, as comuns de tomar refúgio e fazer prostrações, os vários treinamentos de Bodhichitta, os métodos de purificação de faltas de corpo e fala, ou os incomuns do mantra secreto (a visualização e recitação de vajrasattva, guru yoga ou meditação na deidade yidam), tudo que fizermos - e isso é muito importante - deve ser acompanhado dos 3 métodos supremos.

O primeiro desses métodos é atitude de bodhichitta. Todos seres possuem a tathagatagarbha, a semente do estado búbico, mas isso é obscurecido e velado. Como resultado, eles vagam no samsara. O primeiro método, portanto, é estar determinado a liberá-los do oceano de sofrimento. 

O segundo método supremo é ter a mente livre de conceitos, o que significa prarticar sem distração. Mesmo se fizermos apenas uma prostração, não devemos fazer os movimentos mecanicamente, com nossos pensamentos e palavras em outro lugar. De modo contrário, devemos praticar com uma mente concentrada, e jamais sermos levados pela distração. 

O terceiro método supremo é concluir com dedicação. Qualquer mérito que tenha sido gerado, deve ser dedicado pelos seres, que são tão vastos quanto céu. De fato, se esquecemos de encerrar nossa prática com a excelente atitude de bodhichitta, dedicando o mérito aos outros, esse mérito será destruído em um momento de forte raiva ou de qualquer falta cometida. Por essa razão, todas as ações positivas devem imediatamente ser seguidas de um ato de dedicação pelo bem-estar de todos os seres. Os benefícios desse método supremo são imensos; dedicação torna o mérito inexaurível e faz com que ele aumente constantemente.

(Livro: Consels From my Heart, de Dudjom Rinpoche, páginas 14/15)

terça-feira, 18 de março de 2014

Amor

É muito difícil aprender a amar. Caso haja algum objeto de fascinação, ou algum tipo de sonho ou promessa, você pode apaixonar-se. Mas amar é muito difícil se isso significa simplesmente dar amor sem esperar nada em troca. Só podemos nos apaixonar se acreditarmos que se realizarão nossas expectativas. Na maioria dos nossos relacionamentos amorosos nosso amor é condicional. É mais uma transação que o amor autêntico.

(De  Chögyam Trungpa, “Planting the Moon of Bodhi in Your Heart”, segundo volume de The Profound Treasury of the Ocean of Dharma, páginas  97–98).


Em Inglês: