sábado, 26 de novembro de 2011

O poço e o oceano


Confinados na escura e estreita prisão de nossas próprias criações, que nós tomamos como todo o universo, poucos de nós podem sequer começar a imaginar outra dimensão da mente. Patrul Rinpoche conta a história de um velho sapo que tinha vivido toda a sua vida em um poço úmido. Um dia, um sapo do mar foi visitá-lo.

"De onde 
você vem?", Perguntou o sapo no poço.
"Do grande oceano," ele respondeu.
"Quão grande é o seu oceano?"
gigantesco."
"Você quer dizer cerca de um quarto do tamanho do meu poço aqui?"
"Maior".
"Maior? Você quer dizer metade do tamanho? "
"Não, ainda maior."
"Ele é. . . tão grande quanto este poço? "
"Não há comparação." "Isso é impossível! Eu tenho que ver isso. "

Então eles partiram juntos. Quando o sapo do poço viu o oceano, foi um choque tão grande que sua cabeça simplesmente explodiu em pedaços.

(Glimpse of the day - Sogyal Rinpoche - publicado em 25 de novembro de 2011)

Em Inglês:
 
Confined in the dark, narrow cage of our own making that we take for the whole universe, very few of us can even begin to imagine another dimension of mind. Patrul Rinpoche tells the story of an old frog who had lived all his life in a dank well. One day a frog from the sea paid him a visit.
“Where do you come from?” asked the frog in the well.
“From the great ocean,” he replied.
“How big is your ocean?”
“It’s gigantic.”
“You mean about a quarter of the size of my well here?”
“Bigger.”
“Bigger? You mean half as big?”
“No, even bigger.”
“Is it . . . as big as this well?”
“There’s no comparison.” “That’s impossible! I’ve got to see this for myself.”

They set off together. When the frog from the well saw the ocean, it was such a shock that his head just exploded into pieces.

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