Ani Zamba em Maceió - 2011 |
"Caros Amigos,
Na semana passada, nós tivemos um curto retiro aqui no feriado da Páscoa com um pequeno número de pessoas participando. Havia entre 12-16 pessoas, pois diferentes pessoas puderam se juntar a nós em dias diferentes. Realmente é difícil inspirar as pessoas com o desejo de dar continuidade em sua prática na vida diária. Parecia ser um tempo tão curto para introduzir uma forma alternativa de ver a vida, especialmente quando estamos tão apegados à nossa maneira de ver as coisas agora. A maioria das pessoas precisa de tempo para contemplar essas idéias profundas que são apresentadas como parte do caminho Budista. Primeiro, temos de ouvir e estudar, em seguida, contemplar e, finalmente, quando temos alguma convicção, à medida em que essas idéias podem fazer sentido e vemos o possível benefício de aplicá-las em nossas vidas diárias, então vamos meditar para familiarizar nossa percepção com esta forma alternativa de ver.
Para a maioria das pessoas, o caminho budista é como um hobby quando não têm nada mais a fazer e podem ter algum tempo livre. Elas não vêem o caminho como uma maneira de ver a própria vida, que elimina todas as condições que resultam em nossos vários sintomas de sofrimento que podem se manifestar como nossos: a frustração, ainsatisfação, conflitos emocionais e, em geral, todos os nossos altos e baixos.
Eu sinto que a maioria das pessoas não quer ver a verdadeira natureza das condições de mudança da vida, porque elas estão viciadas no feed-back que recebem de suas tendências neuróticas. É difícil de largar o que se está segurando, até a manutenção de uma sensação de falsa segurança. Acreditamos em certas idéias e sistemas de valores que mantêm nossa zona de conforto e raramente queremos confrontar nossas hipóteses, pois este tipo de investigação pode levar a algumas rachaduras que aparecem no nosso modo sólido e ilusório de ver o mundo. O que acontece então a todos os nossos pontos de referência - eles tendem a se tornar trêmulos à medida que nosso auto-criado território psicológico começa a desmoronar.
Sem a continuidade da prática, não podemos relaxar o suficiente para ser capaz de descansar no que é natural. Em vez disso, vamos achar que estamos sempre tentando equilibrar o nosso foco entre a agitação e a apatia que toma o esforço e que significa um elemento de tensão. Quanto mais podemos relaxar e estar presente com o que quer que seja que esteja surgindo e apenas ver [a coisa] como ela é, então, a tendência para fabricar enfraquece mais e mais. Através do relaxamento encontramos maior estabilidade e, através da estabilidade, encontramos clareza.
Vamos ver se as condições permitem nos encontrar novamente nas próximas semanas.
Amor a todos vocês, Ani Zamba"
(Mensagem postada por Ani Zamba no site anizamba.org em 30/04/2011. Tradução:Fátima)
Dear Friends,
once again preparing to leave Mucuge on the 4th for a visit to our groups in the North-East starting with Maceio on the 6th of May then Recife on the 11th, followed by Fortaleza on the 16th and finally Terresina on the 19th and possibly will be able to return here on the 24th if conditions allow.
Last week we had a short retreat here for the Easter holidays with a small number of people participating . There were between 12-16 people as different people were able to join us on different days. Hard to really inspire people with the wish to embrace continuity as far as daily life practice There seemed to be such a short time to introduce an alternative way of seeing life. especially when we are so attached to the way we see things now. Most people need time to contemplate these profound ideas that are presented as part of the Buddhist path. First we need to listen and study then contemplate and finally when we have some conviction as far as how these ideas might make sense and we see the possible benefit of applying them in our daily lives ,then we meditate to familiarize our perception with this alternative way of seeing.For most people the buddhist path is like a hobby when they have nothing else to do and may have some free time. They do not see the path as a way of seeing life itself that eliminates all the conditions that result in our various symptoms of suffering that may manifest as our :frustration disatisfaction, emotional conflicts and in general all our ups and downs.
I feel that most people do not want to see the true nature of life's changing conditions because they are addicied to the feed-back they get from their neurotic tendencies. Hard to let go of what one is holding on to as far as maintaining a sense of false security. we believe in certain ideas and value systems that maintain our comfort zone and seldom do we wish to confront our assumptions as this kind of investigation might lead to a few cracks appearing in our solid and illusory way of seeing the world. What happens then to all our reference points-they tend to become shakey as our self created psychological territory begins to crumble.
Without continuity of practice we cannot relax enough to be able to rest in what is natural. Instead we will find that we're always trying to balance our focus between agitation and dullness which takes effort and that means an element of tension. The more we can relax and be present with whatever is arising and just see it as it is then the tendency to fabricate weakens more and more . Through relaxation we find stability and through stability we find clarity .
Let's see if conditions allow us to meet again in the coming weeks love to you all Az
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