A fim de atingir o estado imaculado dos reinos búdicos, nossos hábitos devem ser purificados. Isso só pode acontecer se tivermos um ponto de vista que reconhece a base não substancial da mente. Durante o dia, uma pessoa pode lavar seu corpo e deixá-lo limpo, mas à noite ela ainda pode sonhar que está suja. Hábitos não podem ser purificados por métodos substanciais. Eles são purificados pela prática espiritual.
Se acreditarmos que a mente é a fonte de todas as aparências substanciais e não substanciais, podemos concluir que a mente é ilimitada e acreditar na nossa própria natureza búdica, que nos inspira a praticar. Então, pelo reconhecimento até mesmo de uma límpida centelha de consciência natural, essa centelha pode se tornar a grande chama da vasta, luminosa aparência do incomensurável céu da iluminação.
Os ensinamentos do budismo revelam que a mente é a base das infinitas variações de fenômenos, incentivando-nos a influir sobre nossos próprios fenômenos, para que possamos tentar criar energia positiva através da intenção positiva, a fim de ir além de nossos hábitos e reconhecer a consciência natural.
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